A criação e instalação da Comissão Especial de Inquérito para investigar denúncia contra a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Caxias (APAE) dominou a pauta de debates entre os vereadores.
“Essa comissão será presidida pelo vereador Ximenes (PR), que fará a condução dos trabalhos, marcando já a primeira reunião desta comissão para averiguar os fatos que aqui chegaram”, frisou o presidente da Casa, o vereador Catulé (PRB).
Segundo Jerônimo (PMN), APAE ainda não foi notificada. “A APAE está aberta, quero receber a comissão. A APAE precisa ser ouvida, ela precisa mostrar os fatos”, disse o parlamentar.
“Se a APAE ainda não foi ouvida, por esta Casa, é porque nós acabamos de instalar a comissão. Por esta Casa, os responsáveis pela APAE terão o direito do contraditório e irão ouvi-la, porque senão não podemos apurar nada”, explicou o vereador Catulé.
Para a líder da oposição, a vereadora Thaís Coutinho (PSB), a investigação à APAE é uma “perseguição política”.
“O Hospital Dia era o único hospital do interior do estado do Maranhão que cuidava de doença mental, onde tinha remédio e comida gratuitos, e acomodações de primeira categoria. Até as paredes dessa cidade sabem que ela foi fechada única e exclusivamente por perseguição política. Outro exemplo, o Governo do Estado que retirou recurso para deixar amíngua os hospitais da nossa cidade”, lembrou Catulé.
O presidente da comissão especial, o vereador Ximenes, comentou a condução do processo. “Essa comissão vai caminhar pelos trilhos do correto, do ético, sem querer criar subterfúgios, sem esconderijos, e ela vai simplesmente mostrar ao final o relatório daquilo que foi apurado”, afirmou.
Sargento Moisés (PSD), suplente da comissão especial, ratificou que a APAE “terá o direito a ampla defesa do contraditório, ninguém tirou isso, mesmo porque ainda vai iniciar o processo”.
ASCOM
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